quarta-feira, 14 de maio de 2008

Here Comes Everybode (HCE)

Hommage a James Juice Joyce

Talvez fosse pretensão demais que... talvez fosse pretensão que... talvez demais... talvez que fossemos... Entre o não se posso e o queira, houve um começo. Mas parecia extenso demais: paisagem em lista quase representável – punção de grafia indecifrável.

Muitos dedos, poucos corpos, muitas notas, nenhuma música ou retorno — diversão havia, mesmo se não houvesse a formalização equivocada, tabela-self-service- estruturada-geneticamente-arrajanda-com-deliciosos-flocos-crocantes-cobertos-com pernicioso-chocolate (se vê), a resmungar como se uma casa sem fiação elétrica: caverna pisca-olho que queria ser um arquipélago (uma ilha não, mas, se fosse “a”, talvez, talvez, talvez, cogita).

...e,

General Freud encontra Tolkien (ou seria um contrário: encontro da degustação esquizolingüística com a rosquinha-do-sêo-gualda?): o ânus, o anel para a todos dominar; tudo já foi dito, alguém disse – com incerto sorriso de Cheshire no ar.

“Um pouco de impossível, senão sufoco.”

Arquivo do indigesto, coleção de equívocos — ser ia. Ainda se pensava em esclarecer a natureza com ar(bóreocronossomos)-crivos. Agora, desde ontem, se expõe o segredinho sujo do “tapete com memória dos pelos” com duas pinças: uma separa e a outra expõe à luz.

An(d)a-lista-anda — diz o guarda.

Mas, “o que se passou?” O artificial foi tornado sensato; Confiável. Ilusão autônoma, franquia do mistério — olhar (d)o céu: organi(ci)zar a filial.

Matilha que pasta em grupos (“sou o peido!”, rumina fogo-flato para cu-frouxo). Escravos do fogo com “bom humor”. Ao menos o que dá azia de mais.

...e, ri-se (som de rizos)

Intensificam-se as fossilissensações de temporalidades pelo delírio montado sob medida. Viagem da superação: hagiografia — ou romance. Que(m), meu destino? Hadestinado! Território sem natureza, mistério sem epifania (Pois seria loucura...)

A-destinar-se: não é como perder lenço ou documento – pois, para limpar o esquecimento, tu deves colecionar lembranças de teus equívocos, deve limpar sua consciência com seu trapo de focinho, sua identidade será verde-muco, aqui só se entende “o” que se escreve, portanto, em-guarde! Mas, funciona? Só se eu quiser saber, depois.

Geologia da queda – ou, quanto um corpo pensa que pode? Pode pe(n)sar quanto saber? “ - Quanto? - Pode embrulhar.” Vai pra casa e come, come, come... package-men rumo ao umbigo do limbo, você recebeu a encomenda?! Não, fui ao analista!? Ah, sim, ninguém estava em casa depois de se exilar do tédio... Compreende-se, acontece. Duas da rosa e uma azul, para combinar com as meias e cuecas da mala. Caso piore, três pretas para não destoar do suspensório. E, em último caso, se quiser viajar, contrate um carregador para levar as camisas na hipótese e a mala na razão para não afetar sua coluna — que é sólida, mas pode ser abalada e deixá-lo em crise.

Livrai-me de mim, querido diário!!! Ah-deus-corpo. Notícias da saúde do porco: Digest reader’s digest. Como não serve para nada. Sobre livros de filosofia: popsssibilidade neo-pós-nuca (vide, boc@rrota). Mas... qual é mesmo a moral da fábula? – Tudo já foi dito. Pai, rogai pornôs, pois mamãe é uma mala frígida, desculpe por contar.

“Estou farto de semideuses” disse alguém que não se importa para o corpo.

Enquanto isso, na sala de justiça, voluntários do hoje proclamam a suspensão voluntária da descrença enquanto se masturbam. “Se preferirá querer ao nada que em nada querer – pois o deserto é um lugar calmo”; “Clark, que quente! Mas, se você for para lá, não te acha nem o super-homem”.

Dos usos da decadência. E foi dito: vaidade em carne dada chamada gente – não se olhe com os dentes. “Ei, você! Vou te dar nome. Para mim, será... ousadia covarde, o anjo barroco porca-mente estetizado com pau pequeno e cara de peter-o-pão. In nomini, introibo ad altare…”

Amesquinha(mo)mento. Procissão dos ovos: cada qual à sua maneira, mas em frente, sempre, altivos, rolando o amanhã para a frente (mas a de trás). Imagem de imagem sem imagens (simples: não precisar ser representável, mas um há, talvez natural, pois não se precisa saber tudo) — eletrosfereodrama de ponta macia rolla-on da banda inssurreição-refém em videoclips para agenda personalizada.

Rufossos, gaguejante, olha um ruído, como não se houve e sente: murmurrio, ruído sem filtro, lixeratura, litteratoa, litterosfera, redetritosfera, mecanosfora. What’s there!? How, there?! Are we there yet?

(IA!!! IA!!! IA!!! responde o burrico bigodudo)