- entupir os nomes com resíduos de folhas, até que adquiram consistência de musgo;
- delirar a cor de uma planta, a tarde, com a voz de uma cigarra;
- ouvir do silêncio espesso de uma pedra que a terra não pensa o que é;
- sentar-se ao pé de uma árvore e ver que o sentido oculto de dar frutos talvez seja não pensar em como ocorre tê-los;
- notar que mosquitos carregam o mais pequeno na companhia do que existe;
- ver, nos olhos de uma vaca, que sensações não ruminam, não são rebanhos e não pastam (mas se inspiram na natureza da relva);
- perceber que chão para coruja é medida profilática;
- notar que lagartos preferem atravessar os silêncios das paredes depois de meio-dia;
- sentir que o frescor do vento não traz notícias, mas as desloca do lugar de onde estiveram;
- degustar de uma noite seu essencial, sem abrí-la com faca.
That Fateful Day in Dallas
Há 8 anos